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Entrada da noiva: precisa necessariamente ser com o pai?

A entrada da noiva é um dos momentos mais aguardados da cerimônia! Tem a expectativa em relação ao vestido, a emoção da música escolhida... e a escolha de quem (ou se alguém) vai acompanhá-la nesse momento. Precisa necessariamente ser o pai? Não… essa é uma questão muito pessoal. Independentemente das tradições (e dos modismos), vale pensar o que faz sentido para vocês!

Por isso, elencamos abaixo algumas opções:

1) Acompanhada pelo pai

O mais tradicional é que a noiva seja levada até o altar pelo pai. A origem do costume não é das mais românticas… data de uma época em que os casamentos eram arranjados e o pai entregava a filha a seu novo “dono”. Os casamentos arranjados se foram (na nossa cultura, pelo menos), mas o costume de o pai acompanhar a filha até o altar ficou. E hoje, entende-se o ato como um gesto de carinho.

Já falamos sobre a entrada “dividida” com pai e padrasto, que muitas vezes tem um papel tão importante quanto o pai na criação. E na ausência do pai (e padrasto), algumas noivas optam por entrar acompanhadas de outra figura masculina, como avô, tio ou irmão.

2) Sozinha

Muitas vezes, noivas que perderam o pai optam por entrar sozinhas na cerimônia, por acreditarem que ninguém o substitui. É uma decisão que carrega muita emoção! Em alguns casos, elas levam um relicário com foto do pai costurado ao bouquet para senti-lo ao seu lado.

Há também noivas que, mesmo tendo uma excelente relação com o pai, preferem fazer o caminho até o altar desacompanhadas, como uma forma de representar sua independência e autonomia na decisão de se casar.

3) Acompanhada pela mãe

Tem mãe que exerceu o papel duplo – de pai e mãe, cuidando sozinha da filha. Se foi ela quem esteve ao lado da filha em todos os momentos, por que não neste? Como forma de homenagear toda a dedicação, a noiva pode entrar acompanhada dela.

4) Entrar acompanhada pelo pai e pela mãe

Nos casamentos judaicos, é comum vermos tanto o noivo quanto a noiva entrando na cerimônia ao lado do pai e da mãe (os guias dizem que o pai deve ficar do lado esquerdo da noiva e a mãe, do direito… mas, às vezes, eles entram em lados contrários).

Esse formato têm ganhado espaço em casamentos não-judaicos também. Normalmente, é uma forma de homenagear – na mesma medida – pai e mãe.

5) Noivo e noiva juntos

É o costume de alguns países, como Suécia, Noruega, Finlândia e Holanda. E foi por conta dessa tradição que a Rainha Máxima entrou de braço dado com Willem-Alexander na cerimônia religiosa realizada na Nieuwe Kerk.

A entrada dos noivos lado a lado na cerimônia simboliza a entrada juntos na vida de casados, em “pé de igualdade” e por vontade própria.

Inclusive, na Suécia, onde a igualdade de gêneros é algo levado muito a sério, o costume de o pai levar a noiva ao altar é visto como machista. Por isso, a Princesa Victoria recebeu muitas críticas quando entrou com o pai ao invés do noivo. Até o arcebispo da Igreja Sueca emitiu uma nota desaprovando a escolha da noiva.

Curiosamente, esse costume também existe no Brasil. Uma seguidora do Insta contou que seu avô, que nasceu em uma cidade no interior do Pará colonizada por holandeses, seguiu a tradição da metrópole. Segundo ele, “se os noivos entram juntos no casamento (como instituição), devem entrar juntos na igreja e não um atrás do outro”.

6) Com o(s) filho(s)

E se a pessoa mais importante para você é o seu filho, pode entrar acompanhada dele? Claro! É uma maneira linda de fazê-lo se sentir parte desse momento tão especial – independentemente se ele for filho do noivo ou não. 

7) Com o(s) cachorro(s)

A presença de cachorros em casamentos é cada vez mais frequente. Normalmente, eles acompanham as daminhas e os pajens ou fazem uma entrada solo (muito bem treinada antes!) com as alianças. Mas há noivas que escolhem o filho peludo para acompanhá-las até o altar. Por que não? Foi o caso de Priscilla Chan, esposa de Mark Zuckerberg.

(Fotos via Pinterest)

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