Sarah e Bruno se conheceram em uma festa de faculdade, começaram a namorar, mas não deu certo. Três anos depois, se reencontraram e aí sim o amor falou mais alto. “Resolvemos dar uma nova chance para essa história. E não é que deu certo! Com muitas reviravoltas, mensagens de madrugada, encontros até em Londres, dois pedidos de namoro, deu em casamento”, lembra ela.
O pedido de casamento veio anos depois, durante uma viagem para a Hungria. “Fui realizar um curso e o Bruno sabia que queria conhecer o país que os meus bisavós paternos nasceram – a Eslovênia, muito próximo à Hungria. Ele preparou tudo direitinho e em segredo. Foi no Castelo de Bledque ele fez o pedido de casamento. Fiquei deslumbrada com a beleza do lugar e queria tirar uma foto nossa com aquela vista. Bruno pediu para uma mulher que estava passando tirar uma foto nossa. Após a foto, ele pediu para ela esperar um pouco, pois ele ia querer uma foto diferente. Ele se ajoelhou e me pediu em casamento. Foi uma baita surpresa! Aceitei e de repente quando percebi tinham várias pessoas que passavam por ali batendo palmas e nos fotografando. Foi muito emocionante!”
A cerimônia foi o ponto alto do casamento, segundo Sarah. “Cresci admirando as obras do meu bisavô materno – o artista esloveno Francisco Paulovic. A Matriz de Avaré, pintada e decorada por ele na década de 1940, sempre foi a igreja que mais admirei. Com não era possível realizar o casamento em outra cidade, meus pais tiveram a ideia de plotar algumas imagens das belas pinturas da igreja na cerimônia“, lembra ela, que ficou emocionada em ver a felicidade dos convidados que conheciam a história.
Para a decoração, Sarah seguiu as paixões da mãe, em homenagem a ela! E projeto contemporâneo em branco, dourado e verde, com mesas de vidro e espelhos enfeitaram o salão. “Uma coisa que fizemos e deu muito certo foi a setorização das mesas. Minha mãe e eu organizamos a lista de convidados em setores e deixamos algumas mesas marcadas, de acordo com o mapeamento das mesas elaborado pela decoradora e as assessoras. Foram 11 setores e algumas mesas marcadas. Cada setor/mesa recebeu o nome de uma pedra (ágata, ametista, cristal, diamante, esmeralda, jade, ouro, rubi, topázio, turmalia, turquesa). Assim, familiares e amigos em comum ficaram juntos. Isso foi uma estratégia muito elogiada no casamento”, conta a noiva.