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Michelle Bolsonaro: look usado pela primeira-dama na posse

Michelle Bolsonaro roubou a cena na cerimônia de posse do marido, Jair Bolsonaro, nesta terça-feira, 1º, em Brasília. E não foi só pelo discurso em Libras, a Língua Brasileira de Sinas, que a primeira-dama fez antes do pronunciamento do presidente.

Michelle atraiu olhares ao surgir elegantemente com um look que gerou muitos comentários nas redes sociais, em maioria elogios.

O casal chegou ao Congresso Nacional em um Rolls Royce, de onde acenou para apoiadores. Para a ocasião, a brasiliense elegeu um vestido justíssimo acetinado e com decote canoa, que está bem em alta. O look em tom rosé tinha comprimento mídi. Nos pés, a primeira-dama escolheu um par de scarpins, da mesma cor.

O modelo lembra muito aqueles usados por estrelas do cinema da década de 1950, como Audrey Hepburn. Foi assinado pela estilista paulistana Marie Lafayette, especializada em vestidos de noiva e festa. A designer, aliás, foi quem desenhou o vestido de casamento de Michelle.

Veja os detalhes do look da primeira-dama:

Foto: AFP

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Quem é Michelle Bolsonaro

Com poucas aparições públicas, a primeira-dama do país é conhecida pelo silêncio e a discrição. Quase não dá entrevistas – em novembro deste ano, logo após a eleição, os pedidos de Donna à assessoria do presidente não tiveram retorno.

Ao longo da campanha do marido, Michelle apareceu no programa eleitoral de TV apenas uma vez. Foi em 25 de outubro, a três dias do segundo turno, em um programa dedicado às pessoas com deficiência.
Nas imagens exibidas na TV, explicou que aprendeu Libras sozinha e que tem se dedicado à causa.

Nascida na Ceilândia, cidade de quase meio milhão de habitantes de maioria nordestina, a cerca de 30 quilômetros de Brasília, a terceira esposa de Bolsonaro é 27 anos mais nova do que o marido. Aos 36 anos, é mãe de duas filhas, Letícia, de 16, fruto de um relacionamento anterior, e Laura, oito, filha de Bolsonaro. Antes do casamento, o presidente eleito já era pai de quatro homens.

Os dois se conheceram nos corredores da Câmara Federal em 2007, quando ele cumpria seu quinto mandato como deputado, e ela trabalhava como secretária parlamentar. Em cinco meses, estavam casados. A cerimônia religiosa só aconteceu seis anos depois, celebrada pelo pastor evangélico Silas Malafaia, diante de 150 convidados.

Foi nessa época que Bolsonaro chamou Michelle para trabalhar em seu gabinete. Em 2008, ela foi exonerada, após o Supremo Tribunal Federal (STF) proibir o nepotismo nos Três Poderes.

Desde que deixou as funções no Congresso, Michelle se dedica ao trabalho social. Religiosa, faz parte do
Ministério de Surdos e Mudos da Igreja Batista Atitude, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. Lá, atua como intérprete de libras nos cultos aos domingos. E é em prol dessa causa que ela pretende atuar como primeira-dama.

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