Destination Wedding em Búzios: Marina e Sylvain

Um amor capaz de ultrapassar fronteiras. A frase descreve bem a relação de Marina e Sylvain. Arquitetos, os dois se conheceram através de uma amiga brasileira em comum que dividia o mesmo escritório com ele em Paris e aos poucos os dois descobriam as inúmeras afinidades que dividiam e viam um novo amor surgir.

Em um novo cenário europeu aconteceu o pedido de casamento. Com a justificativa de visitar e ajudar os pais em Lille, cidade francesa, Sylvain surpreendeu Marina ao avisar que na verdade a viagem seguiria a Bruges na Bélgica, cidade que tem como cartão postal a Ponte do Lago do Amor (Minnewater). Ao chegar naquele cenário dignos de filmes, eles caminhavam, enquanto ele contava a história da ponte e dizia à namorada que seguindo a tradição deveriam fazer um pedido de amor. Tendo certeza do que pediria, Marina se surpreendeu ao ver Sylvain ajoelhar-se e propor o casamento, não cabendo espaço para qualquer dúvida.

Ao total foram 13 meses de preparação para o grande dia, a primeira reunião foi com a cerimonialista Ana Amorim, essencial para o andamento de todo o projeto. A disponibilidade foi ponto de destaque para o casal, visto a diferença de 5 horas entre Brasil e França, Ana sempre se mostrou disposta a ajustar o que fosse necessário para as reuniões online, além de procurar por referências para apresentar as melhores opções ao casal. Além da organização da equipe, a leveza e cuidado com o casal foi ponto essencial para a garantia de não haver nenhum aborrecimento no grande dia.

O cenário escolhido também não foi atoa e exigiu muito planejamento, afinal, além dos noivos, os convidados teriam de se deslocar de diferentes cidades dentro e fora do Brasil, como Inglaterra e Nova Caledônia. O casal também não abriu mão de que acontecesse na praia, afinal, Sylvain amava o ambiente de calor, sol e mar.

Para a decoração, o pedido primordial: o destaque da cor laranja! Para a composição do ambiente, toques de rosa e verde também foram necessários. A paleta seguiu desde o bolo ornamentado com flores brancas e laranja até toda a papelaria — convites, menus e lembrancinhas — confeccionadas inteiramente pelos noivos e traduzidos tanto em português, quanto em francês.

A joia que representa a eternidade do amor do casal, como não poderia deixar de ser para um casal envolto pelo mundo dos traços e linhas da arquitetura, também não foi escolha fácil. Visitaram cerca de 6 a 7 lojas, buscando a aliança que melhor os representasse e então em meio às ruas francesas encontram exatamente as que desejavam: alianças geométricas, bordas planas, em ouro amarelo e prezando pelo minimalismo.

Para subir ao altar, Marina também experimentou modelos na França, em Brasília e em Goiânia até enfim encontrar aquele que melhor realçava seu corpo e identidade. A peça era composta pela junção de dois tipos de renda: geométrico e floral, refletindo o perfil da noiva em um modelo bem estruturado. Para os pés, a escolha de Marina foi pelas jóias em forma de sandálias de Marianna Machado, “súper confortável”, destaca.

A escolha da música, baseou-se nos sentimentos que elas provocavam, entre as melodias do grande dia estavam “Pupila”, “His Will Be”, “September” e “Just The Two Of Us”, enquanto Marina subiu altar com seu pai ao som de “Those Eyes”, de New West.

A magia do dia do casamento é algo que os noivos não esquecem, a emoção tomou conta de cada momento do dia que marcou a união do novo casal que foi conduzida por familiares. Com lindos discursos e a presença de tantas pessoas especiais foi impossível não se emocionar, ao mesmo tempo, durante a festa não faltou animação por parte dos presentes.